Não obstante, o autor da pergunta
acusa aqueles que defendem e praticam a verdade de reunir de fazer “distinção
entre os crentes” – embora tudo o que estão tentando fazer é obedecer à
Escritura e se reunir em um terreno limpo na casa de Deus! A primeira prova que
é apresentada para negar a separação eclesiástica é que todos os Cristãos estão
“em Cristo” sem distinção e, portanto, todos os
Cristãos devem andar juntos na Terra, sem distinção.
Em um mundo perfeito isso seria
verdade, mas insistir nisso hoje é desconsiderar o fato de que há uma ruína
irremediável no testemunho Cristão. Esse raciocínio errôneo decorre de misturar
posição com prática. Quando o assunto é posição, todos os Cristãos estão “em
Cristo”. O autor está totalmente certo em afirmar isso. “Em
Cristo” é um termo usado nas epístolas de Paulo para mostrar a
aceitação individual do crente diante de Deus, no próprio lugar de Cristo. O
termo indica que estamos no lugar de Cristo diante de Deus. Essa é a nossa
posição diante de Deus no céu; não se refere à nossa
responsabilidade entre os homens na Terra. Não entender
isso bem é confundir posição e prática.
Um exemplo dessa má aplicação de
posição e prática é: já que todos estamos “em Cristo”,
onde “não há macho nem fêmea” (Gl 3:28), não precisamos
observar essas distinções na Igreja. Logo, as mulheres podem ser pregadoras,
etc. No entanto, como mencionado, “em Cristo” é
a nossa posição diante de Deus no céu, ao passo que “as
mulheres estejam caladas nas igrejas [assembleias
– JND]” (1 Co 14:34) é entre os crentes na Terra. São duas coisas diferentes.
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